Abate-se uma chuva grossa nos telhados da cidade. Acabei agora mesmo de vir da marquise, onde estive a espreitar a descarga raivosa dos elementos que vai lavar sarjetas e purificar ruas para que a constante dança da vida possa prosseguir o seu frenesim, tantas vezes desnorteado, quase sempre impuro.
É um bom momento para escrever, enquanto se sente o tap tap teimoso nas telhas e o Leonard Cohen sugere que I’m your man. Hunf. Deve saber algo que eu não sei, decerto.
Vou portanto escrever, e não estarei muito mais aqui, com vocês, agora. Volto depois, assim que terminar de despejar sonhos e sentenças para a desesperante folha branca, com um ritmo tão esforçado como o despejar da água, lá fora. Espero. Pretendo antes de embarcar, no entanto, começar um projecto que desde o início do blog me atormenta: vou prestar algum tipo de homenagem aos autores dos blogs que humildemente incluí nos meus links. Não como forma de lhes amaciar o pêlo, que a maior parte nem sequer conheço pessoalmente, pelo que não há necessidade de graxas no escalpe.
Sucede que já encontrei muitas pessoas extraordinárias, que me abriram horizontes para muito que desconhecia, e a maior parte dessas pessoas são mesmo conhecimentos virtuais. Não será incapacidade da minha parte para encontrar indivíduos de tal calibre no mundo offline, creio; talvez o mundo virtual seja mais propício a uma abertura controlada, que despreza conhecimentos triviais tão necessários no relacionamento face to face, e irrelevantes no revolutear soul to soul através do monitor. Aqui dentro o olhar peneira mais fino, mais fundo, mas é sempre um conhecimento deficiente que não permite o vislumbre na multidão. É como afundar sem sequer ter visto a superfície.
Como pretendo acrescentar mais alguns blogs à listagem de links, nada melhor do que falar um pouco dos já residentes: em suma, dizer de mim o que me vai na alma perante aquilo que lhes vai na alma quando os visito. E eu sei, Sérgio Lunático, tu foste o primeiro a ser adicionado, mas sejamos cavalheiros: as senhoras terão sempre a prioridade, sem necessidade de quotas.
Portanto, os próximos posts são dedicados aos poucos blogs que se podem encontrar à direita (com excepção do A Bomba, que já teve direito a post próprio), e sempre que adicionar um blog à lista – tarefa morosa pois sou criterioso nas companhias – deixarei um texto à laia de explicação.
É um bom momento para escrever, enquanto se sente o tap tap teimoso nas telhas e o Leonard Cohen sugere que I’m your man. Hunf. Deve saber algo que eu não sei, decerto.
Vou portanto escrever, e não estarei muito mais aqui, com vocês, agora. Volto depois, assim que terminar de despejar sonhos e sentenças para a desesperante folha branca, com um ritmo tão esforçado como o despejar da água, lá fora. Espero. Pretendo antes de embarcar, no entanto, começar um projecto que desde o início do blog me atormenta: vou prestar algum tipo de homenagem aos autores dos blogs que humildemente incluí nos meus links. Não como forma de lhes amaciar o pêlo, que a maior parte nem sequer conheço pessoalmente, pelo que não há necessidade de graxas no escalpe.
Sucede que já encontrei muitas pessoas extraordinárias, que me abriram horizontes para muito que desconhecia, e a maior parte dessas pessoas são mesmo conhecimentos virtuais. Não será incapacidade da minha parte para encontrar indivíduos de tal calibre no mundo offline, creio; talvez o mundo virtual seja mais propício a uma abertura controlada, que despreza conhecimentos triviais tão necessários no relacionamento face to face, e irrelevantes no revolutear soul to soul através do monitor. Aqui dentro o olhar peneira mais fino, mais fundo, mas é sempre um conhecimento deficiente que não permite o vislumbre na multidão. É como afundar sem sequer ter visto a superfície.
Como pretendo acrescentar mais alguns blogs à listagem de links, nada melhor do que falar um pouco dos já residentes: em suma, dizer de mim o que me vai na alma perante aquilo que lhes vai na alma quando os visito. E eu sei, Sérgio Lunático, tu foste o primeiro a ser adicionado, mas sejamos cavalheiros: as senhoras terão sempre a prioridade, sem necessidade de quotas.
Portanto, os próximos posts são dedicados aos poucos blogs que se podem encontrar à direita (com excepção do A Bomba, que já teve direito a post próprio), e sempre que adicionar um blog à lista – tarefa morosa pois sou criterioso nas companhias – deixarei um texto à laia de explicação.
Ou de desculpa, se a opção ofender ouvidos mais sensíveis. :)
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